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Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

Página gerada em: 03/07/2025 05:49:21

Repar: audiência costura acordo entre prestadoras de serviços e trabalhadores

Notícia publicada em 02/07/2025
Fotografia mostra torres de refinamento de petroleo e produção de combustíveis na Repar, em Araucária
Fotografia da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária.

A audiência de dissídio coletivo envolvendo empregados de sete empresas que prestam serviços à Petrobras na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, terminou com proposta de acordo no início da noite desta terça-feira (1º de julho). A paralisação teve início na segunda-feira (30). O conflito refere-se ao reajuste de cláusulas econômicas da nova convenção coletiva, tendo como destaque o reajuste salarial. A sessão ocorreu sob condução do desembargador Arnor Lima Neto

As empresas ofereceram 6,20% de reajuste salarial - os trabalhadores pleiteiam 10% de reajuste, mais o Índice Nacional de Preços aos Consumidor (INPC) acumulado para o período. O índice oferecido será também aplicado em outras cláusulas econômicas. As empresas ressaltaram que a proposta está condicionada à interrupção da greve e retorno imediato dos trabalhadores ao serviço. O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagens, Manutenção e Prestação de Serviço nas Áreas Industriais do Paraná (Sindimont) discute a proposta em assembleia nesta quarta-feira (2). Se os empregados não aceitarem, poderá ainda ocorrer uma nova audiência de conciliação. Se não houver êxito, o dissídio coletivo irá para julgamento. 

Liminar

O TRT-PR expediu uma decisão liminar na manhã desta segunda-feira (1º), determinando que o Sindimont garanta a atividade de, no mínimo, 60% dos empregados, uma vez que o serviço desses trabalhadores é considerado atividade essencial para a sociedade (clique para acessar). Se não seguir a liminar, o sindicato será multado em R$10 mil, por dia de descumprimento. Porém, o sindicato contestou a classificação dos serviços dos trabalhadores como essenciais. A entidade pediu o prazo de cinco dias para provar a alegação.



Texto: Gilberto Bonk Junior

Fotografia: Repar / Michel Chedid / Petrobras / Divulgação