Plano de Integridade: como é feita a gestão de riscos?
O Plano de Integridade do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), instituído pelo Ato da Presidência nº 173 de 27 de maio de 2024, tem como um de seus pilares a gestão de riscos. Essa premissa compreende uma série de atividades voltadas a identificar, analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar potenciais eventos ou situações que possam colocar em risco a própria política de integridade do Tribunal.
Nos termos do Plano de Integridade, a gestão de riscos "contribui para o alcance de resultados estratégicos e possibilita a identificação das áreas, dos relacionamentos e dos processos de trabalho mais vulneráveis, sensíveis e suscetíveis à quebra de integridade".
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No âmbito do TRT-PR, a gestão de riscos à integridade baseia-se na Política de Gestão de Riscos e de Continuidade de Negócio do Tribunal, instituída pela Resolução Administrativa nº 59/2021 e na Resolução do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) n. 373/2023, que institui a Política de Integridade da Justiça do Trabalho.
Esses dispositivos definem e conceituam termos que são usados na identificação dos riscos. Assim é possível fazer o levantamento de como esses riscos podem levar a quebras da integridade e em que áreas e processos elas podem ocorrer.
Após a identificação, é feita a análise e a avaliação, momento em que se define a classificação ou o nível do risco. A classificação é obtida pela multiplicação do grau de probabilidade pelo grau de impacto (nível de risco= probabilidade x impacto). Nesse processo é atribuída uma pontuação de 1 a 5, em uma escala que vai de muito baixa, a baixa, média, alta ou muito alta. Por fim, são tomadas medidas de tratamento e de monitoração contínua das situações de risco.
Texto: Márcio Lopes / Ascom TRT-PR