Aguarde...
Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

Página gerada em: 18/06/2025 19:44:35

Curso ressalta que integridade abrange valor do serviço público para a sociedade

Notícia publicada em 31/03/2025
Fotografia mostra dois homens sentados em frente a bancada de madeira e, em frente, um grupo de pessoas de costas acompanha a fala. Ao lado, um projetor com uma imagem escrito: Reflexões sobre integridade: ética, transparência e probidade.
 Palestra ocorreu no auditório da Escola Judicial do TRT-PR, em Curitiba.

'Reflexões sobre Integridade: Ética, Transparência e Probidade' foi a primeira atividade realizada este ano pelo Comitê de Ética e Integridade do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR). O principal ponto debatido é a perspectiva mais abrangente de integridade, que envolve, não só o comportamento íntegro e ético do magistrado(a) ou do servidor(a), mas também a entrega de valor público para a sociedade por parte das instituições. Essa nova perspectiva foi o destaque da formação  voltada aos magistrados(as) e servidores(as), que aconteceu no dia 14 de março, no auditório da Escola Judicial do TRT-PR, em Curitiba. 

Na ocasião, o primeiro a tratar do tema foi o coordenador-geral de Programas de Integridade Substituto da Controladoria-Geral da União (CGU), João Paulo Alexandre de Souza. Ele iniciou o debate sobre essa nova abordagem sobre a questão da integridade e ética. 

"Isso significa que as organizações têm que construir a sua credibilidade e reputação junto à sociedade de forma consistente, de forma a prestar o serviço que é devido. E a gente vai introduzir para os servidores do Tribunal essa abordagem internacional que já vem sendo tratada na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na CGU, para colocar junto com esses colegas essa nova perspectiva de integridade, para depois entrar uma agenda de eventos que o Tribunal vai colocar em prática para falar de outros temas mais específicos que abordam a vida de servidor e o funcionamento do tribunal na entrega de serviços para a sociedade", explanou.

Para quem não pôde comparecer ou assistir ao vivo, a íntegra da formação pode ser vista aqui (clique para acessar)

Grupo de 12 pessoas perfiladas lado a lado, sendo 7 mulheres e 5 homens.
Grupo de servidores(as) e magistradas do TRT-PR com os palestrantes.

O auditor federal de finanças e controle, Joelisson Alves de Oliveira, ressaltou que o grande capital das organizações públicas é a credibilidade e a reputação institucional. Para ele, transparência, ética, responsabilidade, dentre outros aspectos necessários para que haja integridade e fortalecimento da cultura organizacional, sempre visando alcançar a missão institucional, que, no caso do TRT-PR, é a de realizar justiça no âmbito das relações de trabalho. "É importante haver uma integração entre a gestão de integridade e as áreas de integridade com as instâncias de governança e de apoio à governança, para que essas ações que são realizadas em relação à integridade sejam repercutidas no planejamento estratégico e nos objetivos estratégicos da organização", finalizou.

Formação 

A atividade teve como objetivo trazer uma abordagem mais atual e completa do que seja o agir de forma íntegra, levando em consideração aspectos como os resultados alcançados, a missão das instituições e o respeito diante da diversidade de gênero, etnia, idade ou orientação sexual. 

A juíza e vice-coordenadora do Comitê de Ética e Integridade, Simone Galan de Figueiredo, considera que as atividades formativas são fundamentais para a construção e amadurecimento de uma cultura de integridade dentro do TRT-PR. "Discutir o tema não só conscientiza todos os integrantes do Tribunal sobre as ações necessárias para aprimorar a integridade, como também possibilita que todos os integrantes construam conjuntamente essas ações. Por fim, eventos como esse também são essenciais porque definem com maior clareza o que é uma atuação ética e demonstram a importância que esse tipo de atuação tem para nossa credibilidade perante a sociedade", enfatiza.

Texto: Pedro Macambira Filho / Ascom TRT-PR