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Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

Página gerada em: 25/04/2024 01:46:45

Sem acordo, dissídio da Funpar irá a julgamento

Notícia publicada em 28/10/2016
Funcionários da Funpar permanecem em greve e dissídio vai a julgamento

Desembargador Cássio Colombo Filho (centro) preside a audiência

Os funcionários da Funpar não entraram em acordo com a entidade e decidiram continuar a greve. Diante do impasse, a legalidade do movimento paredista será julgada pela Seção Especializada do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. O encontro foi nesta sexta-feira (28/10), em Curitiba, em audiência de dissídio coletivo realizada sob a condução do desembargador Cássio Colombo Filho.


Os grevistas, que incluem empregados do Hospital de Clínicas, deflagram o movimento em protesto à aprovação pela Câmara dos Deputados da PEC 241, que estabelece um teto para os gastos públicos, e congela as despesas do governo federal pelos próximos 20 anos. A paralisação é também uma manifestação contra a reforma trabalhista e da previdência.


A Funpar alegou que não teve como negociar com os trabalhadores pois a solução do problema não depende de deliberação da instituição.  


Ao determinar o encaminhamento dos autos para julgamento, o desembargador Cássio Colombo Filho decidiu que, durante a greve, o banco de sangue do hospital deverá funcionar integralmente a partir da próxima segunda-feira (31/10). A partir da mesma data, os setores da endoscopia digestiva, agendamentos, imagem, internação e esterilização funcionarão com, no mínimo, 50% dos trabalhadores. O descumprimento resultará em multa de, pelo, R$10 mil por dia, para cada empregado ou setor que deixar de funcionar, cumulativamente, podendo ser aumentada em caso de reincidência.


"A saúde pública não pode ser deixada de lado, por mais legítimas que possam ser as postulações dos trabalhadores", disse o magistrado.

 

Os trabalhadores garantiram que as atividades essenciais permanecerão funcionando conforme determinado pelo juízo. Todavia, os empregados ressaltaram que a greve deve se intensificar, e seguir até a apreciação da PEC pelo Senado e eventual sanção pelo presidente da República. O movimento é liderado pela federação (FASUBRA).

Para mais informações, acesse AQUI a ata de audiência.

A sessão está disponível na internet. Assista AQUI.

Notícia publicada em 28/10/2016
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