Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

É uma viagem no tempo, desde a época em que o deslocamento de massa era feito com a ajuda de mulas, no final do século XIX, até os dias atuais, com os recém-adotados BRTs ou "ligeirões azuis".  

Também estão expostos instrumentos de trabalho utilizados pelos profissionais do transporte e miniaturas de ônibus, cedidas pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) e pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região (Sindimoc).

O evento marca a participação do Centro de Memória da Justiça do Trabalho do Paraná na décima terceira Semana de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). A celebração acontece anualmente em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio). A edição deste ano apresentará o tema "Museus para uma sociedade sustentável". 

A mostra ficará aberta até setembro e poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, no Centro de Memória da Justiça do Trabalho do Paraná - Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 528, no centro de Curitiba.

Desenvolvimento urbano

A exposição foi aberta pelo presidente Altino Pedrozo dos Santos para uma plateia de magistrados, servidores, advogados e estudantes. O arquiteto Key Imaguire Junior, professor aposentado da Universidade Federal do Paraná, falou sobre a evolução do transporte público de Curitiba à medida em que a cidade se expandiu geográfica e demograficamente.
 

Mestre em História do Brasil e doutor em História das Ideias pela UFPR, o professor analisou os planos de desenvolvimento urbano dos primórdios de Curitiba e os que modernizaram a cidade ao longo do século XX, como os projetos que criaram as vias estruturais, ligando áreas populosas da cidade, e que foram destinadas aos ônibus.

Sobre a adoção do metrô, Key Imaguire afirmou ter dúvidas sobre necessidade de implantar o sistema. O palestrante destacou que, em Curitiba, com um subsolo repleto de rios e córregos, a construção das estações e vias subterrâneas teria um custo "muito elevado", além de trazer problemas estruturais para as edificações localizadas perto das obras. Para o especialista, a cidade teria que incorporar outros modelos de transporte para resolver a questão da mobilidade urbana.

 
Professor Key Imaguire


Visitantes conhecem a exposição

Notícia publicada em 18/05/2015
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