Geração nas usinas fotovoltaicas já corresponde a 33,5% do consumo de energia do TRT-PR
A geração de energia elétrica pelas usinas fotovoltaicas do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) já corresponde a 33,5% do que foi consumido pela instituição ao longo de 2025. Mesmo com o aumento do consumo desde 2022, a geração tem crescido mais ainda, o que representa economia de recursos públicos e cuidado com a sustentabilidade por parte da instituição. O TRT-PR conta atualmente com 20 usinas que estão instaladas em prédios públicos, onde funcionam varas e fóruns trabalhistas.
Desde 2022, ano em que a pandemia de covid-19 acabou oficialmente, aconteceu o esperado: o consumo de energia elétrica pelo TRT do Paraná aumentou cerca de 31%. O aumento é um reflexo do maior volume de trabalho presencial e do crescimento no número de processos trabalhistas ajuizados.
No entanto, se por um lado houve aumento do consumo, por outro houve um aumento maior ainda na produção de energia elétrica, fruto da implementação das usinas. Desde 2022, a produção de energia elétrica passou de 93,6 mil Kwh para 1,4 milhões de Kwh, um aumento de 1.400%.
Em 2025, até o mês de setembro, o TRT-PR produziu 1,2 milhões de kwh dos 3,5 milhões de Kwh consumidos. O número representa 33,4% do consumo total neste ano para manter as atividades da instituição e também representa um benefício de sustentabilidade energética para 41 prédios públicos da Justiça do Trabalho no Paraná.
No ano passado, o TRT do Paraná produziu 1,4 milhões de Kwh por meio de suas usinas fotovoltaicas. Esse valor corresponde a 28,8% dos 4,8 milhões de Kwh consumidos. Se tomarmos os dados até o mês de setembro de cada ano, constata-se que o consumo de energia também diminuiu cerca de 2% em 2025 em relação ao ano anterior.
Os números dizem muito, mas eles são um reflexo de uma realidade que tem como base as políticas sustentáveis de gerenciamento dos recursos e as atitudes das pessoas, afinal o cuidado com o gasto de energia elétrica ou com água é da conta de todas e todos, sem exceção.
Texto: Pedro Macambira Filho / Ascom TRT-PR