Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

A aula inaugural da turma de 2025 do Projeto de Cidadania e Inclusão Digital Roberto Dala Barba foi realizada no último dia 4, no auditório da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR). A turma deste ano é formada por 15 adolescentes que já frequentam a Casa de Convivência Estrelar, instituição da Prefeitura de Almirante Tamandaré, cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Esta nova turma marca os 20 anos do projeto, criado em 2005, e que proporciona treinamento de uso dos principais programas de informática e contribui para a formação de cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres fundamentais.

Além dos jovens e dos professores voluntários, a primeira aula teve também a presença do presidente do TRT-PR, desembargador Célio Horst Waldraff, do vice-diretor da Escola Judicial, desembargador Eliazer Antonio Medeiros, e da coordenadora da Casa Estrelar, Sandra Mara de Souza Silvestrin. "Todo mundo já há muito tempo precisa estudar sempre, não parar nunca de estudar. Essa é uma questão que nós sublinhamos para as crianças. Elas precisam entender que o estudo é uma atividade permanente. Essa atividade de atualização com as novidades do mundo contemporâneo está sempre colocada, vai estar sempre presente na vida dessas crianças. E elas terão agora uma formação na área de informática e cidadania", afirmou o desembargador Célio na abertura do projeto.

As aulas acontecem na estrutura da Escola Judicial (EJ) do Tribunal. O vice-diretor da EJ, desembargador Eliazer Antonio de Medeiros, afirma que o projeto é uma maneira de atuar de forma direta junto à comunidade. "A Escola atende tanto a magistratura quanto aos servidores da Justiça do Trabalho. Aqui ela visa passar para a comunidade também o que nós podemos informar, o que nós podemos orientar e, porque não dizer, educar no sentido da inclusão", salienta.

A Casa de Convivência Estrelar tem a finalidade de proporcionar o contraturno escolar para as crianças de Almirante Tamandaré de modo a prevenir contra o trabalho infantil e outros riscos sociais. "Eles aprendem sobre o que é o computador, sobre as suas ferramentas, mas não fica só nisso. Isso faz com que eles saiam daqui com uma consciência diferente do que quando eles chegaram, com também levando não só a questão da tecnologia e do respeito para com o todo", conta a Sandra Mara de Souza Silvestrin, coordenadora da Casa Estrelar.

Texto: Pedro Macambira Filho / Ascom TRT-PR