Ainda sem acordo, dissídio dos médicos de Curitiba é suspenso por 30 dias
Em audiência de dissídio coletivo realizada na terça-feira (21), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), o Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar) e a Fundação Estatal de Atenção à Saúde (FEAS) não chegaram a um acordo, mas diante da possibilidade de avançarem nas propostas apresentadas, pediram a suspensão do dissídio por 30 dias. O pedido foi acatado pelo desembargador Marco Antônio Vianna Mansur, vice-presidente do TRT-PR, que presidiu a sessão.
O SIMEPAR pretende um reajuste salarial calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente aos meses de maio de 2023 a abril de 2024, equivalente a 3,23%, mais 1% de ganho real. A FEAS, instituição que integra a administração indireta do Município de Curitiba, avançou na sua proposta de reajuste de 2,83%, apresentada na audiência anterior e concordou com o reajuste pelo INPC, mas ainda sem ganho real.
Diante do impasse, o sindicato dos médicos propôs um ganho real 0,8% que, somado ao INPC, resultaria em um reajuste de 4,03%. A fundação municipal vai estudar a proposta. Não ficou agendada nova audiência. As partes informarão nos autos eventuais progressos nas negociações. A procuradora regional Renée Araujo Machado representou o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Texto: Márcio Lopes / Ascom TRT-PR
Fotografia: Luiz Munhoz / Ascom TRT-PR