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Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

Página gerada em: 24/04/2024 23:00:15

39 toneladas de alimentos foram arrecadadas até o momento na campanha Alimente a Solidariedade

Notícia publicada em 27/09/2022

Trinta e nove toneladas de alimentos foram arrecadadas até esta quinta, 15, e continuam chegando doações para a campanha “Alimente a Solidariedade”, inspirada pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho e promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), em parceria com a Associação dos Magistrados Trabalhistas da 9ª Região (AMATRA IX), Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná (OAB/PR), Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná (AATPR) e Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho (Sinjutra).Por iniciativa do ministro do TST Guilherme Augusto Caputo Bastos, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, a arrecadação é realizada nos Tribunais durante as correições ordinárias, como a realizada no TRT do Paraná entre 12 e 16 de Setembro.Ao lado das doações de magistrados e servidores do Tribunal e dos integrantes das instituições parceiras, a participação da comunidade jurídica paranaense em geral e de empresas que atuam no Paraná foi expressiva. Até esta quinta-feira, 15 de setembro, o movimento solidário já havia arrecadado 39 toneladas de alimentos e ainda havia doações sendo comunicadas. Elas serão direcionadas a organizações beneficentes atendidas pelo TRT e poderão alcançar, pelo menos, 1.500 famílias em condição de insegurança alimentar.A entrega dos alimentos foi, simbolicamente, realizada na tarde de quinta-feira, após bênção proferida pelo frei Anderson Rosa. Representantes da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (CATAMARE), da Central Única de Favelas do Paraná (CUFA-PR) e do Projeto “Apoio a Moradores de Rua” receberam as doações. Também estiveram presentes empresas e organizações que realizaram doações de grandes quantidades e que receberam certificados de reconhecimento. No interior, as varas do trabalho designaram as doações para organizações locais.

O frei Anderson Rosa abençoou as doações.

Quem passa fome sabe da importância de campanhas como essa, como a mãe que levanta cedo e não tem comida para dar aos seus filhos. Só quem passa por isso sabe a dor da fome”, declarou a presidente Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (CATAMARE), Maria José de Oliveira Santos. Ela explicou que as doações não vão somente para os catadores da CATAMARE. “São 43 grupos de cooperativas. A CATAMARE é a ponte que acaba passando os alimentos para essas famílias”.

Maria José de Oliveira Santos, presidente da Catamare:
“Quem passa fome sabe da importância de campanhas
como essa, como a mãe que levanta cedo e não tem
comida para dar aos seus filhos.
Só quem passa por isso sabe a dor da fome”.

O TRT-PR abraçou a campanha e recebeu elogios do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Caputo Bastos: “Estamos, oficialmente, com uma contagem de 39 toneladas, e ainda vamos receber uma quantidade significativa. Posso praticamente garantir que o TRT do Paraná será o Regional que terá processado a maior campanha de doações de alimentos. Eu só aceito a qualificação de inspirador da campanha, porque ela pertence ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. (...) É a Justiça do Trabalho mostrando que tem responsabilidade social”.
O ministro, que participou da entrega simbólica dos alimentos, agradeceu o apoio e engajamento da presidente do Regional, desembargadora Ana Carolina Zaina, da presidente da Comissão de Responsabilidade Socioambiental, desembargadora Ilse Marcelina Bernardi Lora, e de sua assessora, Alessandra Souza Garcia, assim como de todos os magistrados e servidores que se mobilizaram. O corregedor realçou, ainda, sua gratidão a todos os que fizeram doações.

Apoio a Moradores de Rua


O Projeto “Apoio a Moradores de Rua” também foi beneficiado com as doações. A ação social tem entre seus coordenadores o desembargador do TRT-PR Carlos Henrique de Oliveira Mendonça. O magistrado explicou que o projeto envolve ex-moradores de rua que preparam comida para as pessoas que ainda estão na rua. A distribuição das marmitas ocorre quatro vezes por semana, em praças de Curitiba. “O que mais dói é quando as marmitas acabam e a fila ainda continua. E quando as crianças chegam e não há mais comida”, declarou o desembargador.

DOAÇÕES NAS VARAS DO TRABALHO NO INTERIOR DO PARANÁ