Dissídio do transporte coletivo de Francisco Beltrão vai a julgamento
A audiência que marcou a última tentativa de conciliação entre a empresa que atua no transporte urbano de Francisco Beltrão e o sindicato dos trabalhadores do setor terminou sem acordo. A audiência virtual ocorreu nesta quinta-feira (10) e foi presidida pelo desembargador Célio Horst Waldraff, vice-presidente do TRT-PR.
A sessão contou com a presença do prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana. O município foi incluído no polo passivo do dissídio a pedido das partes. O chefe do Executivo municipal informou que a prefeitura não tem como transferir verbas públicas para ajudar a sanar a crise financeira enfrentada pela empresa.
Segundo o sindicato dos trabalhadores, uma parcela dos funcionários ainda não recebeu os salários de abril e de maio.
Diante da manifestação do município e da ausência de novas propostas de acordo, o desembargador Célio Horst Waldraff encerrou as tentativas de conciliação e determinou que o dissídio prossiga para julgamento pela Seção Especializada do TRT-PR.
O magistrado determinou ainda que empresa pague os salários atrasados no prazo de dez dias, sob pena de execução da dívida por parte de uma das Varas do Trabalho de Francisco Beltrão.
O Ministério público do Trabalho foi representado na audiência pela procuradora regional Renée Araujo Machado.
A crise no transporte urbano do município é objeto de dois dissídios coletivos em trâmite na Justiça do Trabalho, o de número 0000341-20.2021.5.09.0000, movido pela empresa, e o de número 0000436-50.2021.5.09.0000, que tem como autor o sindicato dos trabalhadores.
Para mais detalhes acesse AQUI a ata de audiência.
A sessão foi gravada e pode ser assistida AQUI.
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região
Assessoria de Comunicação
Texto: Marcio Lopes
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