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Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

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Para onde nossos pais vão quando eles saem trabalhar?

Notícia publicada em 05/12/2019

Para onde nossos pais vão quando eles saem trabalhar? A dúvida, comum às crianças, encontrou uma resposta bem divertida, lúdica e cidadã no Dia da Criança e do Adolescente na Justiça do Trabalho. O evento foi realizado no último dia 29 de novembro pela Comissão de Responsabilidade Socioambiental, sob coordenação da desembargadora Ilse Marcelina Bernardi Lora.

Juíza Sandra Mara Flügel Assad e a juíza Ana Maria São João
Moura durante a fase de orientação da audiência simulada

Filhos de magistrados, servidores, terceirizados e estagiários do TRT-PR visitaram o edifício sede do Tribunal, em Curitiba, fazendo um tour pelas dependências da instituição, incluindo o Plenário Pedro Ribeiro Tavares, onde ocorrem as sessões do Pleno e os eventos institucionais. Também participaram de oficinas e gincanas sobre sustentabilidade, ouviram histórias de uma conhecida bruxinha de Curitiba e fizeram parte de uma audiência simulada.

“Meu filho me vê saindo todo dia indo para um local trabalhar; hoje ele pode conhecer esse lugar”, disse a servidora Patricia Carricondo Virges, que levou o filho Heitor para participar das atividades destinadas às crianças no Dia da Criança e do Adolescente na Justiça do Trabalho.

Representando a Comissão de Responsabilidade Socioambiental, a juíza Ana Maria São João Moura destacou a função social que a administração pública tem ao apresentar essas temáticas a crianças e adolescentes. A magistrada declarou que o trabalho com reciclagem e sustentabilidade, bem como a explicação sobre as atividades realizadas no tribunal, são formas de conscientizar os jovens para que se tornem cidadãos melhores. 



A sustentabilidade não vem só de casa

Os menores de 7 anos de idade se divertiram com a contação de histórias da Bruxa Cidinha, habitante da Casa Encantada do Bosque do

As crianças que participaram da oficina de reclicagem
confeccionaram um estojo, construído com material reciclado

Alemão. A bruxa, interpretada por Eloiza Esmanhotto, contou com a participação do público para criar uma história mágica que falava sobre diversidade e sustentabilidade. No final, os pequenos fizeram um desenho representando a história. O desenho foi usado na construção de um estojo para giz de cera, confeccionado pelas próprias crianças com material reciclado.

Na faixa etária entre 8 e 12 anos, as crianças participaram de uma gincana de sustentabilidade. A classificação e separação dos diferentes tipos de descartes recicláveis e a importância da energia renovável foram alguns dos temas abordados em competições, como jogo da memória e corrida de barquinhos de papel.

O servidor Clemerson Keiber levou os filhos Lorenzo e Giovana porque acredita que a sustentabilidade é um tópico atual e relevante. “Eles estudam o tema na escola, e agora tem a oportunidade de aprender aqui também. Tenho aprendido muito sobre o assunto graças ao que eles compartilham comigo”.


Vocação em ensinar cidadania

A experiência de participar de forma atuante em uma audiência simulada foi a atividade oferecida aos adolescentes que vieram ao Tribunal. Assumindo os papéis de juiz, advogados, testemunhas, réu e reclamante, jovens de 13 a 18 anos de idade vivenciaram uma audiência trabalhista.

“Estar neutra, observar os dois lados da história e fazer
uma sentença foi algo bastante desafiador”, afirmou Bruna
Rodrigues, que fez o papel de juíza na audiência simulada

Com 24 anos de magistratura, a Juíza Sandra Mara Flügel Assad orientou os adolescentes no desenrolar dos procedimentos de uma audiência na Justiça do Trabalho de primeiro grau. “Durante a sessão, os jovens precisam se colocar no lugar do outro e entender os deveres e as consequências dos atos de cada parte. Isso também são valores de cidadania”, ressaltou Sandra.

Atuando como advogado, Alexandre Sbrissa se disse atraído em atuar na profissão. “É bom saber como a legislação rege o nosso país e, se alguma vez tivermos que participar assistindo, trabalhando ou como testemunha, saberemos como um julgamento funciona” afirmou Alexandre.

Bruna Rodrigues interpretou a juíza da audiência e disse que a parte mais legal em atuar nesse papel também foi a mais difícil. “Estar neutra, observar os dois lados da história e fazer uma sentença foi algo bastante desafiador”.

Além da Juíza Sandra Mara Flügel Assad, a sessão contou com a participação da juíza Ana Maria São João Moura e da juíza Sandra Mara de Oliveira Dias. 

Entre crianças e adolescentes, 41 jovens participaram das atividades.



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Assessoria de Comunicação do TRT-PR
Fotos: Gilberto Bonk Junior
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