Dissídio entre empresas e trabalhadores dos setores de madeira e de móveis será julgado pelo TRT-PR
Acatando pedido das partes, o desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca encaminhará para julgamento (a ser feito pela Seção Especializada do TRT do Paraná) o processo de dissídio envolvendo empresas e trabalhadores das indústrias paranaenses de madeira e de móveis. O interesse de que o processo siga os trâmites normais foi manifestado durante audiência realizada na sede do TRT-PR, na tarde desta quinta-feira (22).
O dissídio coletivo havia sido ajuizado pelos empregados, representados pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário no Estado do Paraná, com a finalidade de buscar a formalização de uma nova Convenção Coletiva de Trabalho retroativa ao período 2017/2019. O Sindicato das Indústrias da Madeira no Estado do Paraná representou o setor patronal durante a sessão.
Os principais pontos da discussão giram em torno do piso salarial de profissionais (R$ 6,15 por hora) e de aprendizes (R$ 5,98 por hora); reajuste salarial (2,8% para os salários até R$ 4 mil e de livre negociação acima deste valor); banco de horas com compensação em até seis meses; além de outras cláusulas como auxílio-creche e auxílio-moradia.
O desembargador Ricardo Tadeu concedeu prazo comum de 10 (dez) dias para apresentação de razões finais e eventual réplica pelas partes, antes de remeter os autos para vistas do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT9). Em seguida, o processo segue para a Seção Especializada do TRT-PR.
A sessão referente ao processo PJe DC 0000586-02.2019.5.09.0000 foi transmitida ao vivo pelo Canal do TRT-PR no YouTube.
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