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Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

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Arquivo Permanente dobra capacidade de arquivamento de processos históricos

Notícia publicada em 11/12/2014
Arquivo Permanente dobra a capacidade de arquivamento de processos históricos
Milhares de processos judiciais que contam a história das relações de trabalho no Paraná, entre os anos de 1934 e 1985, são os primeiros a se beneficiar de uma moderna tecnologia de armazenamento adotada pelo TRT-PR. Os documentos estão sendo guardados em estantes deslizantes, controladas por volantes acopláveis, que dobram a capacidade de armazenamento, facilitam a agilidade na busca de informações e aumentam a proteção de todo o acervo.

O conjunto de 270 módulos de estantes deslizantes foi adquirido com recursos do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) voltados à modernização das instalações físicas dos tribunais, particularmente com soluções eficazes na gestão documental e de preservação da memória.

 
Na imagem Presidente Altino Pedrozo dos Santos posa para foto segurando manivela que aciona estante deslizante
Presidente Altino Pedrozo dos Santos aciona estante deslizante no Arquivo Geral de Curitiba
“Nos últimos anos, a gestão de documentos e da memória tem sido valorizada na 9ª Região o que faz com que, hoje, sejamos referência para outros regionais. Quem ganha é a Justiça do Trabalho e, principalmente, a sociedade”, destacou o presidente da Comissão Permanente de Avaliação Documental do TRT-PR, desembargador Cássio Colombo Filho. O magistrado e a coordenadora do Arquivo, Neide Spindola, apresentaram os novos equipamentos ao presidente do Tribunal, desembargador Altino Pedrozo dos Santos, ao coordenador da Escola Judicial do TRT-PR, juiz Lourival Barão Marques Filho, à juíza-auxiliar da Presidência, Sandra Mara Flügel Assad, e a servidores. “Este é um setor que nos dá orgulho, pela forma como é conduzido e pela harmonia e entrosamento entre os servidores”, afirmou o presidente.

Pouco antes da visita dos desembargadores, os benefícios do sistema de armazenamento foram comprovados por uma costureira que buscava documentos para comprovar tempo de serviço. Sirlene Andrade Lima conseguiu cópias de um processo trabalhista de 1974 que atestam o vínculo de emprego, do qual não tinha mais nenhum registro. Saiu do arquivo com documentos que ajudarão no processo de aposentadoria.

 

Histórias como a de dona Sirlene não são raridade no Arquivo Geral do TRT-PR, que fica em antigos barracões do Instituto Brasileiro do Café (IBC), na Rua Vidal Natividade da Silva, 600, bairro Cajuru, em Curitiba. Por dia, são feitas em média de 40 a 50 consultas sobre situação de processos, pedidos de cópias de documentos para apresentar ao INSS e à Receita Federal, autenticação de peças e confirmação de valores pagos em ações trabalhistas, etc. As consultas aumentam em pelo menos 30% na época de declaração do Imposto de Renda, quando as pessoas solicitam cópia de processos para comprovar valores recebidos em ações trabalhistas.

O Arquivo Permanente está em plena movimentação, também, para acomodar 134 mil processos que retornaram da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para onde tinham ido, por convênio, após incêndio que destruiu parte do Arquivo Público do Paraná, em 1989.

A política de gestão de documentos, arquivo e memória do TRT-PR investe na regionalização da guarda do acervo. Já existem unidades de arquivo em Londrina e Maringá e projeto para Cascavel.
Umidade e temperatura sob controle, para proteção

Na sala do Arquivo Geral do TRT-PR onde as novas estantes deslizantes vão proteger autos históricos acondicionados em 12.960 caixas-arquivo, a temperatura é mantida constantemente em 20º e a umidade relativa do ar está sempre em 50%. Altos índices de temperatura e umidade são extremamente prejudiciais aos documentos, porque aceleram processos químicos de deterioração, além de permitir a proliferação de pragas (insetos) e o ataque de microorganismos (fungos e bactérias). Os ambientes muito secos, por sua vez, determinam a perda da umidade dos materiais. No caso do papel, ele torna-se quebradiço e frágil.
 No escuro
Os servidores Jorge Pires Neves e João Luiz Braz da Luz conhecem como ninguém os labirintos e corredores do Arquivo Geral. Somando o tempo de serviço no setor, eles têm quase 50 anos de atuação para preservar os autos históricos (Jorge está há 26 anos no setor e, João, há 22). “Uma vez faltou luz no arquivo no final da tarde, quando já escurecia, mas eu conhecia bem o lugar, fiz a busca e consegui localizar o processo que uma senhora solicitava”, conta João Luiz. imagem mostra dois servidores do arquivo posando para a foto em pé em corredor de arquivos
Servidores Jorge Pires Neves e João Luiz Braz da Luz

Juíza-auxiliar da Presidência, Sandra Mara Flügel Assad, conhece
o novo equipamento
imagem mostra o presidente Altino folheando processo antigo ao lado do desembargador Cássio Colombo Filho
Presidente Altino folheia processo antigo ao lado do desembargador Cássio Colombo Filho e da coordenadora do arquivo, Neide Spindola
Notícia publicada em 11/12/2014
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