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Métricas podem ser úteis para ajudar o time a compreender onde estão e ajudá-los a comparar com o estado em que querem estar. Assim como as metas, as métricas também devem estar sempre explícitas e visíveis para o time.

A utilização do Gráfico de Burnup permite que todos possam ter feedback de como está o andamento da Sprint (estado atual) em relação ao planejamento (estado desejado).

Na Figura 1 abaixo, podemos ver um exemplo de Gráfico de Burnup para a Sprint. O eixo vertical representa o total de trabalho para a Sprint, nesse caso, tarefas (poderia ser outra medida como pontos, medidas de esforço, horas, etc), enquanto o eixo horizontal representa o tempo, nesse caso, dias úteis da Sprint (considerando uma Sprint de duas semanas).

Figura 1- Gráfico de Burnup (Sprint)

Como pode ser visto na figura acima, à medida que o trabalho vai sendo concluído, o número de tarefas "Resolvidas" vai subindo e tende a ir em direção ao "Total de Tarefas". Uma das vantagens em se usar o Gráfico de Burnup é que ele torna mais fácil de visualizar alterações do escopo, como por exemplo, uma melhoria ou defeito urgente que surgiu ao longo de uma Sprint.

É de fundamental importância a organização de tarefas de maneira que estas sejam resolvidas em menos de um dia de trabalho para que se possa monitorar de maneira mais efetiva o progresso. De igual forma, é importante também esse acompanhamento e atualização dos status das tarefas em eventos como a Reunião Diária (ou em outro momento do dia que o time julgar oportuno).

Outra utilização para o Gráfico de Burnup, agora para medir o progresso do Projeto, seria usá-lo para acompanhar a entrega contínua das releases do produto para o cliente ao longo das Sprints (usando o Total de Releases no eixo vertical e Nº de Sprints no eixo horizontal). Também seria possível utilizar outra medida de acompanhamento de projeto como horas, pontos, etc.

Além do Gráfico de Burnup, há outras práticas de estimativa (como o burndown) que  tem sido usadas para prever o progresso e tem se provado úteis. Contudo, não substituem a importância do empirismo. Em ambientes complexos, o que acontecerá é desconhecido. Somente o que tem acontecido pode ser usado para uma tomada de decisão a respeito do que virá.