Corregedor-geral da Justiça do Trabalho reúne-se com representantes dos Cejuscs do TRT-PR
O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, reuniu-se nesta terça-feira (31), por videoconferência, com magistrados e servidores dos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs) do TRT-PR. O encontro integra as atividades da Correição Ordinária que está sendo realizada nesta semana no regional paranaense.
O ministro destacou a importância dos Cejuscs que, diante do grande acúmulo de processos nas varas do trabalho, conseguem solucionar boa parte dos conflitos em um ambiente mais informal, com o acolhimento das partes, buscando ouvi-las e estimulando sua participação nas negociações. Com esse perfil de atuação, os Cejuscs em todo o Brasil alcançam números satisfatórios de acordos, ajudam a concretizar a justiça de forma mais rápida e contribuem para a diminuição do acervo de processos.
Ampliar o papel dos Centros de Conciliação é fundamental, declarou o corregedor. “É preciso sensibilizar todos sobre a importância dos Cejuscs, a adesão a esse sistema, além de capacitar cada vez mais juízes e servidores nas técnicas da conciliação. Uma nova relação está surgindo na justiça”.
Conciliação no TRT-PR
O corregedor destacou que o TRT-PR está muito bem nos índices de conciliação. Em 2019, o Tribunal solucionou 49% dos processos mediante composição amigável; em 2020, 48%; e, das ações ajuizadas até junho de 2021, o regional solucionou 50% pela via do acordo. O ministro frisou os dados do primeiro semestre de 2021, elogiando os magistrados e servidores do TRT-PR que, mesmo por videoconferência, conseguiram resolver pela conciliação “metade dos processos que entraram no Tribunal!”.
O coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (NUPEMEC), do TRT-PR, o desembargador Aramis de Souza Silveira, ressaltou que magistrados e servidores do Tribunal se mostram empenhados em desenvolver as técnicas da conciliação. “A Escola Judicial oferece cursos de formação de conciliadores e a procura é altíssima”, declarou.
“Colegas magistrados e servidores muitas vezes saem de seus gabinetes e secretarias para nos ajudar nas audiências de conciliação. É muito bonito esse movimento”, afirmou o desembargador Eliázer Antonio Medeiros, coordenador do Cejusc de 2º Grau.
“É importante termos essa sensibilidade sobre o que representa o Cejusc, qual a contribuição desse sistema para a concretização dos ideais de justiça, do primeiro e do segundo grau”, finalizou o corregedor-geral.
TRT da 9ª Região (PR)
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Texto: Gilberto Bonk Jr.
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