OAB Paraná classifica cortes orçamentários como retrocesso
Cortes orçamentários são retrocesso e ameaçam a qualidade da Justiça do Trabalho, alerta OAB Paraná |
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Magistrados da Justiça do Trabalho se reuniram com direção da OAB Paraná em Curitiba |
A diretoria da OAB Paraná se declarou solidária à Justiça do Trabalho da 9ª Região diante das severas restrições orçamentárias impostas para o exercício de 2016, que já produzem reflexos negativos na prestação jurisdicional. “Sabemos que hoje há necessidade de readequação deste corte no orçamento, sob pena de termos graves problemas na prestação jurisdicional até o final do ano”, alertou o presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, que recebeu nesta semana visita do presidente do TRT-PR, desembargador Arnor Lima Neto, e da vice-presidente, desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu, acompanhados dos desembargadores Sérgio Murilo Rodrigues Lemos e Aramis de Souza Silveira, oriundos do quinto constitucional da advocacia. |
O presidente da Seccional afirmou que a entidade irá lutar para que haja recomposição do orçamento do TRT-PR e para que a Justiça do Trabalho não perca qualidade no atendimento. “A Justiça do Trabalho tem uma demanda muito grande, inclusive face à grave crise econômica que vivemos e isso tem que ser levado em conta. A estrutura deve ser aumentada, não diminuída. Sabemos que hoje a JT tem um funcionamento diferenciado, com celeridade conquistada ao longo dos anos. Não pode haver um retrocesso, inclusive com prejuízo no próprio sistema do processo eletrônico, que poderia afetar ainda mais os advogados”, disse José Augusto Araújo de Noronha. O orçamento de 2016 reduziu em quase 30% as verbas de custeio do TRT-PR, que envolvem despesas essenciais ao funcionamento do Tribunal com energia elétrica, água, telefonia, capacitação, programas de estágios e os contratos de limpeza e vigilância. Houve também um corte de 90% nos recursos previstos para obras e investimentos. Além de prejudicar o desempenho de tarefas cotidianas da corte, a medida já implica um rearranjo do horário do trabalho e a impossibilidade da nomeação e reposição de novos servidores.
A desembargadora lembrou ainda que o Tribunal realizou recentemente concurso público para servidores, mas não há perspectiva de chamar os aprovados. "Estamos com defasagem no quadro de magistrados, que também não podemos repor. Neste aspecto estamos trabalhando no limite e sem perspectiva de solução, se nada for alterado em relação à Lei Orçamentária”, frisou Marlene.
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Notícia publicada em 22/04/2016 Assessoria de Comunicação do TRT-PR (41) 3310-7309 ascom@trt9.jus.br Com informações e fotos da Assessoria de Imprensa da OAB Paraná. |
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