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Trabalho infantil: 'Você não vê, mas existe'

Notícia publicada em 25/01/2016

Trabalho infantil: 'Você não vê, mas existe'


Continua no ar a campanha nacional do Tribunal Superior do Trabalho (TST), iniciada em dezembro do ano passado com o objetivo de contribuir para uma mudança de cultura e mostrar que o trabalho infantil existe e precisa ser eliminado. A campanha "Você não vê, mas existe" alerta que, ainda hoje, mais de 3,3 milhões de crianças e jovens, entre cinco e 17 anos, trabalham no Brasil (IBGE).

Com vídeos e spots veiculados em rede nacional de rádio e televisão, redes sociais e cinemas da rede Cinemark, a campanha tem como público-alvo todos os cidadãos brasileiros, e foi divida em etapas. Na primeira delas, são retratadas três das piores formas de trabalho infantil (em carvoarias, doméstico e em lixões), mostrando que a realidade de exploração de mão de obra de crianças e adolescentes está mais perto das pessoas do que imaginam.


Na segunda etapa, os principais mitos são desconstruídos com dados concretos que mostram os malefícios do trabalho na infância. Encerrando a campanha, a última etapa busca incentivar as crianças para uma nova realidade, valorizando o direito à infância.

 

Mais de 70 mil crianças envolvidas em trabalho infantil têm, segundo o IBGE, no máximo nove anos. Além de terem baixa remuneração, uma em cada quatro crianças deixa a escola e muitas estão submetidas às formas mais degradantes de trabalho.

 

"Não há democracia plena e desenvolvimento onde existe trabalho infantil", destaca a ministra do TST Kátia Magalhães Arruda, uma das gestoras nacionais do Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho. Entre as causas apresentadas pela ministra para a ocorrência do trabalho infantil estão a pobreza, as desigualdades sociais, a baixa escolaridade e a cultura da exploração. "Essas questões são causas, mas também são consequências do trabalho infantil. Ou seja, existe um círculo vicioso nesse processo", afirma.

 

Do total de crianças exploradas, 49,8% estão na zona rural e 50,2% na zona urbana. Desses, 61% não recebem remuneração fixa e 90% sofrem defasagem escolar. As piores formas do trabalho infantil, ainda segundo a ministra, são o trabalho escravo, a exploração sexual, a destinação para atividades ilícitas (a exemplo do tráfico de drogas) e tipos de trabalho prejudiciais à saúde – no lixo, pedreiras, carvão, trabalho doméstico e nas indústrias do tabaco.

 

Clique nos links a seguir para assistir aos vídeos já veiculados.

 

Carvoaria

 

Trabalho doméstico

 

Lixão

 

A verdade sobre o trabalho infantil


Nem a rua, nem o trabalho


Toda criança merece ser criança

A nova campanha pode ser vista também no canal do TST no Youtube e no hotsite
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Notícia atualizada publicada em 07/01/2016 e atualizada em 18/01/2016
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