Aguarde...
Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

Página gerada em: 23/04/2024 16:45:45

Médicos e empresas de saúde decidem continuar negociações

Notícia publicada em 15/12/2015
Médicos e empresas de saúde decidem continuar negociações 
Imagem mostra parte do plenário em que foi realizada a audiência de dissídio coletivo envolvendo médicos e empresas de saúde do Paraná. Ao fundo é possível ver a desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu conduzindo a sessão. Ao seu lado estão o representante do Ministério Público do Trabalho e um assistente da magistrada. Em primeiro plano, de costas, estão dois dos representantes das empresas de saúde que estiveram presente à audiência.
Audiência foi conduzida pela desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu

Apesar da distância que separa o valor do piso salarial pretendido pelo Sindicato dos Médicos do Paraná (SIMEPAR) do valor oferecido pelas empresas de saúde, em audiência realizada no TRT-PR (15/12) as partes mostraram disposição para negociar e buscar um montante intermediário. Para viabilizar a continuidade das negociações, a desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu decidiu adiar a audiência para 28 de janeiro de 2016, às 14h30.

 

O dissídio coletivo foi ajuizado pelo Sindicato dos Médicos contra diversos sindicatos de hospitais e estabelecimentos de serviços de saúde, fundações hospitalares e cooperativas situadas no Paraná.

A principal reivindicação diz respeito à fixação de um piso salarial para a categoria. Questões como as condições de trabalho e a revisão da Convenção Coletiva de Trabalho e dos Acordos Coletivos celebrados entre as partes envolvidas também estão em discussão.

 

Em reuniões anteriores entre o SIMEPAR e as empresas de saúde não houve consenso. Uma assembleia geral realizada pelos médicos em fevereiro deste ano aprovou 1º de novembro de 2015 como a data-base da categoria. Durante a audiência desta terça-feira, as questões relacionadas ao valor do piso salarial dos médicos ocuparam o foco das negociações. O SIMEPAR defende que o piso obedeça ao estipulado pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM). As empresas, por sua vez, entendem que as condições econômicas atuais criam dificuldades para que isto aconteça.

 

A Federação dos Hospitais do Paraná - FEHOSPAR esteve presente na audiência para solicitar a sua inclusão no polo passivo do dissídio com o objetivo de atuar na condição de assistente dos demais sindicatos a ela integrados e para substituir alguns sindicatos já extintos desde que a ação foi proposta, a exemplo dos de Campo Mourão, Cianorte e Centro-oeste paranaense.

 

Acesse AQUI o conteúdo completo da ata de audiência do DC 01257-2015-909-09-00-5.

Notícia publicada em 15/12/2015
Assessoria de Comunicação do TRT-PR
Foto: Luiz Munhoz
(41) 3310-7309
ascom@trt9.jus.br